26 de outubro de 2015

Saudades...

Acordei com saudade
Saudade assim do nada
Daquelas que não cabem
Em abraços
Que transbordam do peito
Que molham o rosto
E arrancam suspiros
Daquelas que traz sorriso bobo aos lábios
Que traga às lembranças
Saudades dos risos... 
Dos desafios
Das confições sussurrada
Da velha rua
Outrora puro barro, hj asfaltada
Das mágoas que não duravam
Dos beijos roubados
Pedidos sussurados
Ingenuidade assegurada
Saudade do elástico
Da grama e dos dindins.
Da bicicleta sem freio
Da chuva e afins
Saudades do que fui e não sou mais
Saudades de mim, de você
Saudades da alegria que ainda deveríamos ter..
mas que ser gente grande nos fez perder...!

A. Trieste

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