29 de novembro de 2016

Amar cada vez mais

Essa semana li algo que fez looping no meu pensamento: "É possível amar cada vez mais"! Algo com o qual concordo plenamente. O amor é uma daquelas coisas que quanto mais se compartilha mais se produz. O amor sincero é como um poço sem fundo, um eterno feedback positivo, singular, proponente de um miríada de sensações. Quanto mais se ama, mais amor se tem. 

As vezes nos deparamos com situações que nos roubamos sorrisos, nos deixam lágrimas e tentam nos destituir da esperança. Nessas circunstâncias só nos resta permanecermos amando e acreditando que vale a pena amar. 
A vida sem amor é cinza. É sem som. Apática

É preciso amar!! Preferencialmente amores que sejam recíprocos! Embora o amor não deva ser condicionado. Quem mais precisa de amor na maioria das vezes é exatamente aquelas pessoas que menos o conhecem, e portanto, menos o possuem, e menos o compartilham.

Por amores sem preços, sem medos, sem mágoas, sem distâncias. Por amores sinceros, verdadeiros. Por amores fraternos, apaixonantes. Por amores que tirem a razão, que tragam a serenidade. Por amores seguros, e inseguros. Por amores cada vez maiores... 
Pois dentre as belezas da vida o Amor figura como mais bela e importante.

A. Trieste
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24 de novembro de 2016

Be yourself

"Don't lose who you are in the blur of the stars!
Seeing is deceiving, dreaming is believing,
It's okay not to be okay.
Sometimes it's hard to follow your heart.
Tears don't mean you're losing, everybody's bruising,
Just be true to who you are!"

Who you are - Jessie J

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22 de novembro de 2016

Perdoar

"Loving can hurt, loving can hurt sometimes
But it's the only thing that I know
When it gets hard, you know it can get hard sometimes
It is the only thing that makes us feel alive" 

Photograph - Ed. Sheeran


Algumas pessoas vão te machucar não importa o que você faça. É da Natureza delas. A maneira pela qual você vai responder vai definir a sua natureza.
Perdoar é umas das coisas mais difíceis de se fazer. Mas é libertador e curativo, e não apenas para quem recebe, mas principalmente para quem fornece. Te permite seguir em frente. Perdoar alguém não é isenta-lo das consequências de seus atos, é não definir o futuro por erros do passado. É não guardar mágoa, tristeza e raiva dentro de si e em lugares onde elas possuem potencial para aumentarem. Precisamos ser nossos, inteiros e completos em Deus. Cada pedacinho da nossa vida precisa ser cheio de amor e alegria. Quando você entende que o principal responsável pela sua felicidade é você, que para amar o outro você precisa antes de tudo se amar e amar a Deus. Você percebe que o poder de destruição, embora grande, de outras pessoas na sua vida é limitado. E que apesar dos riscos que confiar nos outros pode trazer viver desconfiando não é prazeroso. Portanto, Ame, Confie, Viva!! E se ao final não der certo, seja uma fênix, renasça!

A.Trieste








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17 de agosto de 2016

Diário de Bordo

Muitas pessoas avaliam o sucesso pelo número de dígitos na conta bancária, pelo número de citações do lattes, pelo tipo de carro que dirige ou pelo status que adquirem. E se falando em medicina é muito fácil encontrar disseminado "esse parâmetro" de sucesso. Às vezes acho que sou um ponto fora da curva de gaus. Confesso que durante décadas compartilhei essa definição para classificar alguém como bem sucedido. Hoje, ainda bem, não mais. 
As pessoas que são próximas a mim sabem que a medicina sempre foi um norte na minha vida, o sonho a ser alcançado. Quando pequena sempre me imaginei uma super especialista, dirigindo O carro do ano, chefe de alguma coisa, uma enfermaria, um departamento. A vida acabou me ensinando, da forma mais dura, que isso não era sinônimo de felicidade para mim. E como vivo com a finalidade de ser feliz tive de reformular os meus parâmetros e conceitos. Descobri que sucesso para mim não tem valor monetário. Não se compra. Não se vende. São emoções e lembranças de situações vividas. São momentos que se eternizam no meu coração. Que me inspiram e me motivam a continuar. Que me fazem entender que vale e valeu a pena lutar.

É aquele aluno que ao final de um semestre, no último momento fala que passou a ver a MFC de uma maneira diferente, que ela tornou-se uma possibilidade de futuro para ele. E confesso a ele, que para mim, instantes como esses valem muito mais que publicações no lattes. Me motivam, me inspiram a continuar, a dar o meu melhor mesmo com os obstáculos.
É aquela senhora de 86 anos que diz em uma manhã de agenda lotada que veio só me ver, me dar um xêro, e me dizer que voltou a fazer sexo. E que como os tempos são outros quer saber como se previnir e se cuidar. E ao final quando questionada de suas dores me revela sorrindo que depois do sexo elas passaram.
É aquela mulher que ao saber que emendei o ambulatório da manhã com o da tarde, e que portanto, não almocei. Ao sair da consulta vai em casa faz um bolo de cenoura com cobertura de chocolate e me leva um imenso pedaço. E ainda me diz Doutora fiquei preocupada com a senhora, fiz um bolinho. Espero que goste. Confesso, não gostei, AMEI. Não foi apenas um bolo, foi um ato de cuidar, um ato de amor em um mundo tão dolorido.
É aquela criança que chora ao ver uma bata, mas que quando sou eu que estou vestida de bata/jaleco ela corre para me abraçar e me dizer que trouxe flores para amiguinha(eu).
É o momento em que eu vejo uma criança que escutei o coração ainda na barriga da mãe entrar correndo no meu consultório.
É mãe que depois de 5 minutos gastos conversando sobre a importância do aleitamento materno exclusivo volta fazê-lo para o seu filho.
É usuário de drogas que chora na minha sala dizendo que quer parar mas não sabe como, e a gente passa quase uma hora para entender a posição da droga na vida dele. E que ao final, após esclarecermos as diferenças entre nossas expectativas e a realidade, Combinamos que quando/se ele voltar a usar drogas ele não vai me esconder, não terá vergonha de me falar, e que iremos novamente caminharmos pelo velho caminho. Estarei ali para ajudá-lo, e não para julgá-lo. E ele volta dizendo que se drogou. E eu fico feliz pq ele voltou. Consegui vincular.
É a gestante que perdeu o filho, que me perguntava coisas que eu não sabia a resposta, que chorou e sofreu. E que em muitos, inúmeros momentos eu só me sentei perto dela, ouvi seu choro, compartilhei o seu pesar. E ao final dessa jornada ele me trás chocolate... Simplesmente pq eu estava lá.
São os abraços ganhos de surpresa ao caminhar pelas ruas da comunidade.
É perceber que aqueles equipamentos, insumos necessários, que você pede há anos, demoram mas começam a chegar. Fruto do esforço coletivo de pessoas que acreditam que APS é o caminho para saúde melhorar.
Hoje vivi mais um desses momentos, hoje meu olho se encheu de lágrima, meu peito retumbou, e as palavras pareciam fugir. Como habitual questionei uma das "minhas" buchudinhas/gestante qual seria o nome da pequena que ela estava a esperar, e ela meio envergonhada, sem jeito falou que ainda estava por se confirmar, mas que se cogitava fazê-la minha xará como uma forma de me homenagear. Não sei qual nome será escolhido, mas só pela cogitação dessa possibilidade, sinto uma alegria, uma felicidade que não dá pra calcular.

Tais gestos não têm preços, mas estão todos guardados dentro meu peito, e são como faróis a iluminar as noites escuras, os dias difíceis, os obstáculos diários que precisamos superar.
Ser MFC foi uma das melhores escolhas da minha vida. Há dias e momentos que penso em jogar tudo para o alto. Virar hippie. E há momentos como o de hoje que me mostram pelo que vale a pena lutar.

#amoremcuidar #MFC #Eucuidodelesenquantoelescuidamdemim #amooqueufaço #gratidão
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27 de julho de 2016

A dor e o sofrimento

Acho que eu nunca vou me acostumar a meninas de 18, 15, 12 anos falando que desejam morrer. Não que ideação suicida em adultos seja mais aceitável. Mas parece tão contraditório que garotas tão novas já possuam pensamentos tão tristes. É chocante se deparar com esse tipo de situação. Hoje atendi um menina, 18 anos, mas com um sofrimento emocional de gente grande. Ela não apenas relatava desejo de morrer como confessava já ter tentado tirar sua vida. A gente aprende na faculdade sobre medicações, dose, mas pouco nos é ensinado a cerca de como lhe dar com o sofrimento do outro. Aquele sofrimento que não passa com um analgésico, que vai além do arsenal que usualmente dispomos. São preciosos momentos nos quais descobrimos nossos limites, e a falácia imposta de que temos um tratamento para tudo. Não, não o temos e quanto antes percebermos isso mais fácil tornar-se-á nossas vidas. Alguém pode me argumentar que há o lítio, os antidepressivos, ansiolíticos, as psicoterapias e por aí vai... Mas sabe o que os últimos três anos me tem ensinado... Nem tudo na vida tem CID, nem tudo na vida é doença, às vezes tristeza, choro e desespero é apenas tristeza, choro e desespero. E diante dessas situações eu não sou a médica Ana Nataly, nesses preciosos momentos humanos eu sou apenas mais uma alma tentando confortar outra, mais uma pessoa a escutar, muitas vezes em um silêncio que significa... Você não está sozinha, eu posso não entender seu sofrimento por não ter vivido-o, mas sou capaz de imaginar sua dor, e estou aqui para pelo menos ouvir o que seu coração tem para dizer.

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6 de junho de 2016

Coimbra

Coimbra...  Coimbra tua história fascina.
Terra de Santos e Pecadores
Palco de grandes amores
Coimbra... Coimbra morada de Reis e rainhas
Berço de cultura, fonte de saber
Coimbra... Coimbra de céu azul limpo
De rio que te faz crescer
Coimbra... Coimbra de ladeiras e monumentais escadas... 
De fitas e serenatas
Coimbra... Coimbra gravaste nas minhas lembranças as tuas belezas para eu delas não me esquecer. 
Coimbra... Coimbra me aceitaste como filha. 
E como filha estou a aprender a te querer...
Coimbra... Coimbra como eu poderia não me encantar por você!
Saudade já bate no peito, a hora de partir chegou,
Mas te prometo Coimbra voltar para lhe visitar linda flor!

Ana Trieste


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Seguindo em frente

E você percebe que seguiu em frente quando o passado surge no presente e você o aprecia como a uma fotografia antiga. Com nostalgia, carinho, saudosismo, contudo com aquela sensação de que faz parte de uma realidade completamente diferente. Percebe que as velhas roupas não caberiam, e que embora sua essência permaneça a mesma, aquela áurea de outros tempos já se modificou. Você cresceu sem nem perceber. É grata por todas as experiências vividas,  por todos os amores amados, livros lidos, afinal tudo contribuiu para te torna a pessoa que és hoje. Mas deseja o futuro, viver novas aventuras, construir novos amores, viajar o mundo. Sem jamais esquecer o passado, mas vivendo o presente e celebrando o futuro. Não se arrependa das lágrimas derramadas, das promessas sussurrada, dos beijos roubados. Apenas lembre-se o futuro Guarda todas as possibilidades.


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A morte do Amor

Hoje eu percebi que amores eternos morrem...
Não por falta de amor
Mas por excesso de orgulho, egoísmo e algumas doses de medo.
Hoje mesmo assinei o atestado de um deles...  por isso posso afirmar a sabedoria Vinicius...
Afinal que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.
Esses últimos dias me fizeram questionar a sabedoria por trás de algumas ações... 
É preciso refletir até onde vale a pena insistir em um amor com prazo de validade. Ao mesmo tempo em que se faz necessário não esnobar ou menosprezar aquilo que ainda reside dentro de si... dentro do seu coração. Superar algo não é menosprezá-lo, é viver a vida sem medo que fantasmas voltem para te aterrorizar. É lembrar com saudosismo do passado, com a certeza de que foi bom, mas que é passado. Que a vida seguiu, e que algumas histórias já não convém.


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O musicista

Nota após nota
Numa cadência crescente
Arranjos dedilhados
Numa canção silenciosa
No palco da natureza
O corpo a ganhar ritmo
As estrelas a iluminar
O Back vocal marítimo
Partitura projetada para o desejo consumar
Sinfonia criada para ao céu elevar


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3 de março de 2016

Não, a culpa não é sua moça!!!

Oi galera. Faz tempo que eu não escrevo. E hoje resolvi escrever sobre um papo muito sério. Acabei de assistir um vídeo engraçado, mas terrível, na net sobre o ato de assediar. E sabe cansei de ficar calada. Vivemos na droga de uma sociedade hipócrita e machista, a qual ainda culpabiliza a mulher pela violência sexual. Seja ela em forma de um estupro ou de assedio. E antes de começar o texto propriamente peço desculpas por algumas palavras contidas, mas em certas situações elas são as que melhor expressão certos sentimentos e sensações!!!


A culpa é da mulher que usou a minissaia, que bebeu além do que deveria, da menina que a mídia sexualizou precocemente, a culpa foi do decote que ela usou. É incrível como a culpa tá relacionada a mulher e nunca ao macho, e digo macho pois  qualquer tipo de assédio não é atitude de homem, mas de macho animal, do tipo que não merece caridade ou consideração. A culpa nunca é do homem que não manteve as calças levantadas, a mão parada ou boca fechada.

Vocês imaginam o quanto é difícil ser mulher atualmente. Ouvir piadas, ser encoxada, ter um medo desumano de muitas vezes andar sozinha. Às vezes eu sonho com calças com espinhos em região das nádegas, onde estes seriam acionados quando um idiota no metrô, ônibus ou trem se encosta na garota mais do que deveria e por mais tempo do que o necessário. Ou simplesmente, assim como tantas outras, tenho vontade de dar um soco no meio das fuças e mandar se fuder, e olha que eu sou uma pessoa pacifista e Cristã!

Entendam o problema do Estupro é o ESTUPRADOR, e não a vítima. E não importa se a vítima está de biquíni ou nua. Não há nenhuma situação que dê o direito a outra pessoa de impor a sua vontade sobre o corpo de outra. Se você "macho alfa", não consegue olhar para uma mulher e manter o zíper e a boca fechada. Feche ou fure os seus olhos.

Chega dessa prática que torna as vítimas culpadas. Essas mulheres já sofreram o suficiente sem a necessidade de suportarem ainda mais o seu julgamento esdrúxulo. Elas já se sentem sujas, erradas, envergonhadas, mesmo sabendo que não são, que não há razão para se sentirem assim. Se perguntam muitas vezes o que fizeram de errado. Moças o erro não é vosso!!!!

Não há porre que justifique um homem usar o corpo de uma mulher sem sua expressa permissão!!!

E aos garanhões que gostam de lançar cantadas na rua, de puxar cabelos, de engolir mulheres com os olhos, Saibam: ISSO TAMBÉM É FALTA DE RESPEITO... ISSO TAMBÉM É VIOLÊNCIA SEXUAL!!!

Não!!! A garota de minissaia não a colocou para despertar o seu tesão, ou o decote da mulher que está a sua frente não está sendo usada para lhe provocar. Deixe de ser IDIOTA e BABACA o mundo NÃO gira em torno do seu pinto!!!!

E pilares da sociedade parem com essa justificação absurda!!! NADA, N-A-D-A entenderam? Justifica o assédio sexual.

E meninos já imaginou se outro cara faz ou age com sua mãe ou irmã semelhante ao seu jeito de agir com a garota que está na sua frente...

Dados da ONU de 2014 relatam que cerca de 120 milhões de mulheres jovens já sofreram violência de origem sexual. Isso é cerca de uma em cada dez mulheres. Muitas dessas foram vítimas de seus próprios companheiros. E mais um aviso aos idiotas de plantão o fato de você ser namorado, noivo ou marido de alguém não te dá permissão de usar o corpo dessa pessoa sem a permissão dela, isso, babaca, também é violência sexual.

Uma em cada dez... Para cada mulher que fala, centenas choram em silêncio.


Mulheres, Empoderem-se. Exijam o respeito que merecemos, e não se escondam, não tenham medo, não se culpem. Denunciem!

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8 de janeiro de 2016

No voo de nossos Sonhos!

Nas asas dos sonhos vivemos as nossas mais belas realidades. É no ousar da vida que encontramos as nossas melhores surpresas. Descobrimos que o impossível é apenas questão de perspectiva e força de vontade. Aprende-se que para se viver é essencial o verbo querer associado ao substantivo princípios. No ciclo da vida há o momento no qual nossas asas tornam-se maiores que os nossos ninhos. Momentos nos quais precisamos nos despir de nossos medos, e alçar o céu em nossos voos. Sair do conforto e da segurança de nossos lares para construirmos nosso futuro, por vezes enfrentando a selva de pedra sozinhos. Não tenha medo quando chegar a hora de partir, tema se ela nunca surgir.
A. Trieste
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