25 de fevereiro de 2019

De uma noite amena, de verão de fogo


Você também tem, às vezes, um fernisin para escrever? Acho que se eu acreditasse em signos diria que é meu lado ariana agoniada. Mas não acreditando digo que é meu peito carregado de histórias que transbordam para além de mim mesma. Há uma necessidade compulsória de por fora, escrever, desenha, falar... sei lá!!! É uma voz silenciosa que grita. Não, não é uma alucinação ou pseudo. Nem um surto psicótico. Embora, eu ache que a viagem deva ser parecida. É uma tormenta dentro de si, não daquelas angustiosas, mas daquelas caóticas. Do tipo que você vomita você, para depois avaliar aquilo que tava dentro. É, acho que fez falta a terapia de hoje. Meus dedos não estão sujos de tintas. Meus dentes ainda doem. Já se foram duas taças, dois textos, algumas mensagens trocadas, e uma conversa sobre viagens. Já sonhei, escrevi e não gostei. Tudo nas últimas horas.
Tem dias que me sinto em um poço onde quanto mais água eu tiro, mais água brota, ou em um desenho animado, onde sempre que me aproximo do objetivo ele se afasta. Vida confusa. É estranho demais, essa sensação de que tem algo para sair, e você não sabe o que. O nome seria ansiedade, eu digo. Confuso e abstrato. Preciso voltar a desenhar urgentemente. Amanhã tem aula, tem trabalho. Das duas redações só fiz uma. Da música, nenhuma. O lado libriano indeciso. Ah, mas é mesmo, eu não acredito em signos. A vida seria mais fácil, talvez, se eu acreditasse. Vou voltar para o blog. Meu lugar público privado, ou seria privado público? Já passa das 22h, amanhã cedo começa a jornada, é hora de ir para cama. Mas adianta? Ir ao leito e não dormir? Talvez contar carneirinhos? É foi café demais aquelas 03 xícaras, e rivotril de menos. Socorro, nem freud me explica hoje.

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