Hoje foi um
daqueles dia que a gente faz umas coisinhas mínimas, que se traduzem em se amar
mais. Não, não foi um corte de cabelo, uma manicure ou um batom vermelho, muito
embora todas essas coisas sejam efetivas no cuidado do auto amor. Hoje foi dia
de cinema, sozinha, independente, filme da DC. Hoje foi dia de lembrar que é
possível encontrar alegria em estar em sua própria companhia e nas mínimas coisas.
Do cinema para
livraria...
Vai ser difícil
quantificar o estado de espírito que eu fiquei dentro daquela loja, enquanto me
perdia em prefácios e admirava encadernações, passava mão por aquelas lombadas
e letras destacadas. Naquele ambiente não particular e ao mesmo tempo
extremamente privado. No meu mundo especial, onde parece que de uma certa forma
todos ao redor também pareciam estar. Não no MEU mundo especial, mas no
deles. Alguma vez vocês já pararam para observar as reações das pessoas dentro de
uma biblioteca ou uma livraria? Experimente, vale a pena!! O sorriso veio fácil, a sensação
de alegria, de estar no lugar certo. Fui olhando e me enamorando de tanto versos,
prosas, histórias e estórias, que me perdi e me achei. Escutei conversas sobre
séries, indicações de autores conhecidos e anônimos. E foi assim entre uma
palavra e outra que me vi no meio de um gostoso bate papo. De onde viemos, há
quanto tempo estamos, o que estamos lendo, procurando. Foi fácil, foi leve... o
difícil foi não sair com mais livros do que eu poderia carregar. O peso que
restou foi só o da pura satisfação misturada com o contentamento. E a lista de
2019? Já se encontra maior que o número de meses...
A. Martins
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