29 de julho de 2013

Geração Carente


As pessoas acham que é preciso grandes coisas para se conquistar alguém. Não sabem elas que muitas vezes basta o calor de um sorriso ou acolhimento de um olhar.


Somos uma geração carente, não do tipo piegas, mas do tipo que se auto intitula como independente. Desde cedo apreendemos que na selva de pedra, assim como na natural, o mais forte, mais bem adaptado sobrevive.

E o que adaptação e força tem haver com independência?? Boa pergunta! Em uma realidade na qual a importância do núcleo familiar é progressivamente negligenciada, e que confiar no outro é sinônimo de ingenuidade, somos levados a pensar que tudo esta relacionado.

Desde pequena, nós mulheres, somos ensinadas a priorizar nosso lado profissional, a buscar incessantemente a independência financeira. Constituir família tem-se tornado cada vez mais o último item de nossa extensa lista.

A cada dia mais pessoas levantam a placa do " Solteiro sim, sozinho nunca! O resultado desse padrão de comportamento é uma geração bem sucedida, porém solitária. Ao final de um dia de trabalho, em uma manhã pós festa ou em uma tarde de domingo, sentimos falta de algo além de beijos trocados sem compromisso.

Embora racionalmente saibamos quais sejam nossas prioridades, isso não nos impede de sentirmos falta de andarmos de mãos dadas, de compartilharmos momentos do no nosso dia, de alguém para comemorar conosco nossas vitórias e dividir nossas refeições.

Sim, faço parte de uma geração carente. Carente de romantismo, simplicidade e principalmente carente de Amor.

A. Trieste

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