5 de julho de 2013

Saudade Ingrata

Saudade companheira ingrata
E ao mesmo tempo amada
Sou feliz por ter saudade
Sou infeliz nesta saudade
Pois tu saudade que me consome
É  a prova inexorável
De um sentimento perdido
Pelo tempo esquecido
Mas agora renovado,
Quando tudo estava pronto
Quando completa me achava
Percebi sua ausência até agora dissimulada
Observei a superação
Do tempo, da distância e da ausência
E antes disso da minha plena consciência
E o improvável se fez real
O real se fez intenso
Que se passe o outono e logo chegue o verão
Que o sol me traga o bem amado
Para que tu amada e ingrata saudade
Inimiga dos apaixonados, dos amantes e dos amados
Possa abandonar minha companhia
E possa permitir-me somente alegria da distância já inexistente.


A. Triste


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